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08
Dec
2008

Pra sempres…

Eu me lembro de muita coisa que minha professora de Antropologia da Unesp dizia, ela adorava falar de Alteridade e Morin, se vestia de um jeito muito diferente, com saias enormes, colares cheios de penas, sementes e um cabelo enorme. Eu adorava as aulas dela, e disso eu sinto falta.

Uma vez ela disse que nunca teve um filho porque filhos são coisas que se levam para sempre, ela não queria nenhum laço para sempre.

Também penso naquela visão que nascemos e reencarnamos, sempre saldando débitos ou créditos de vidas passadas. Visão que eu não gosto, inclusive, e não consigo “encaixar” isso em uma visão oriental original, só como um “erro de tradução”, ou “transição de cultura”, um equívoco. Mas eu não opino mais que isso, não estudo cultura oriental.

Eu sempre gostei de usar meu nome junto com palavras como “vento” e “espírito livre”. Eu concordo com a professora, não gosto de nada prometido para sempre.

Não penso que seja irresponsabilidade. Como vou prometer um amor eterno? Como vou prometer uma amizade plena e cheia de confiança se eu mudo, se o outro muda?

O que eu procuro é não trair a minha essência, não trair o meu caminho. Ande comigo quem está no mesmo caminho agora, e vamos aproveitar, até que tenhamos que nos separar. A vida também é separações, e isto não é triste, é parte de nossa história.

Discussão

B. diz:

ai, não concordo! u_u
é triste, sim!
e acho que laços existem até enquanto existirem as lembranças… por mais tortos que sejam esses laços. enfim. :*



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13
Dec
2010

Daniel E.

“Meu distúrbio, não diagnosticado pelos mais renomados especialistas, não aceito pelos filósofos e religiosos, torna insuportável a minha vida. Todos à minha volta temem a morte, eu temo o nascimento. Devo explicar a minha situação, porque não tenho amigos que saibam dela e pretendo terminar a minha vida de uma forma que me seja familiar […]

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