Eu quero que domingo acabe.
Lembram do elmo de Sandman? Que segundo a história foi feito dos ossos de um deus?
Hoje eu sonhei com esse deus.
Ele vivia num “hotel” de paredes grossas que pareciam de marfim, sua famÃlia acreditava que eram pobres, ele se disfaraçava ali, vivia exilado. Num dos quartos do piso superior que ele não alugava nunca pra ninguém, ele se escondia toda noite e diziam que se lamentava por um filho seu, que estava desaparecido…
No meu sonho eu invadi esse quarto.
Lá estava ele gritando para a lua, mas sua alma se projetava atrás dela. Lá atrás eu vi (porque ela se projetou com força e me levou junto, e era um sonho também) eu vi o filho dele numa placenta verde, com gomos como os de laranja, o deus enfiava a mão dentro dela e comia um pedaço de algum gomo fluorescente. Era a forma que ele encontrou de ser sempre jovem.
Quando ele voltou percebeu que mais alguém sabia do segredo dele, que mais alguém sabia o que era aquela luz por trás da lua. E decidiu me matar.
Sua espada chamava elefante. Não era uma espada, não tinha gume, mas ele a chamava assim. Era mais uma maça. Eu tinha espada.
Mas o sonho acabou antes do desfexo…
Voltei com flog.
E eu consegui o milagre de conseguir o nome /cadugarcia
=)
Achei digno colocar no ar uma página de portfólio temporária.
Ela ainda não tem muita coisa…
[When problems overwhelm us
and sadness smothers us,
where do we find the will
and the courage
to countinue?
well the answer may come
in the caring voice of a friend
a chance encounter with a book
or from a personal faith.
for janet, help came from her faith
but it also came from a squirrel.
shortly after her divorce
janet lost her father
then she lost her job
she had mounting money problems
but janet not only survived
she worked her way out of
dispondency
and now she says
life is good again.
how could this happen?
she told me that late
one autumn day
when she was at her lowest,
she watched a squirrel
storing up nuts for the winter
one at a time
he would take them to the nest
and she thought if that squirrel
can take care of himself
with the harsh winter coming on so can i.
once i broke my problems into small pieces
i was able to carry them,
just like those acorns,
one at a time]
Take all your problems
and rip ’em apart
Carry them off
in a shopping cart
and another thing you
should’ve known from
thestart
the problems in
hand
are light than at heart
be like the squirrel, girl
be like the squirrel
give it a whirl, girl
be like the squirrel
and another thing
have to know
in this world
cut up your hair
straighten
your curls
well, your problems
hide in your curls
No tempo sem tempo do inconsciente coletivo, povoado por deuses e deusas, o traçado do destino humano é determinado, não como um enredo inexorável, mas como um mapeamento de possibilidades dÃspares, um universo de aventuras que se entrecruzam, moldando comportamentos, delineando caminhos, desvendando segredos tecendo, acima de tudo, a riquÃssima linguagem dos mitos. Pela primeira vez no Brasil, o tesouro nórdico das narrativas que sempre nos chegaram fragmentadas, através das histórias em quadrinhos da nossa infância, dos desenhos animados da TV, ou das referências, à s vezes, distorcidas ou confusas, registradas em livros que tratam do assunto sem a adequada citação das fontes.
Edda em Prosa elucida muitas das dúvidas suscitadas pelo desconhecimento da tradição que nos fala de Odin, Thor, Freya e Loki, das valquÃrias, das runas e do Valhalla, um encantamento que repercute através da música de Wagner, uma magia que transcende um povo, uma geografia, ou uma religião especÃfica, impregnando de fascÃnio a fantasia das pessoas que não sabem por que tanto costumam se encantar diante dessa trama e desses personagens, com os quais se identificam, vivendo suas paixões, desafios, vitórias e derrotas, sob a pele aparentemente prosaica do cotidiano. Sim, porque na Edda em Prosa, os deuses morrem, da mesma forma que os homens, caracterÃstica que influenciou, entre outras, a obra filosófica de Schoppenhauer e de Nietzsche, fato que, por outro lado, a diferencia de outras mitologias.
Rastreando sob uma simbologia que não lhe é tão familiar quanto a da mitologia greco-latina, embora sejam, ambas, ramificações do mesmo tronco, o leitor encontrará nesta leitura empolgante a motivação que o levará à pesquisa em busca da sua própria épica, os “comos†e os “porquês†que orientam um pouco de sua história particular, dimensionada sob as perspectivas da história do Homem, o mais irresistÃvel de todos os textos jamais escritos, porque, nela, o real, o imaginário e o simbólico são apenas os nomes diferenciados de uma mesma vivência, uma e indissolúvel. Edda em Prosa, em sua envolvente e dinâmica tessitura lendária, faz do leitor o que ele sempre foi sem o saber: personagem e narrador de si mesmo.
Conceição Couto Netto
A editora fechou e não se encontra mais o livro em lugar nenhum… O tradutor é Marcelo Magalhães Lima, a editora era Numen e ano 1993.
– Oi, eu quero horas de sono em comprimidos, 500mg.
– A receita por favor.
– Ah… então… você não pode me arrumar sem? Eu preciso muito do sono.
– Sinto muito, não posso vender pra você sem a receita.
=(
Eu li um conto do Sphynx hoje a tarde e fiquei pensativo… lembrando da época que eu escrevia mais. Estou com uma biblioteca inteira de idéias na cabeça, um monte de folhas de rascunho e esboços, mais um tanto de contos para serem revisados.
Hoje fiquei pensando durante o caminho pra casa sobre um conto que eu tenho idéia de escrever há muito tempo, sobre bloqueio de escritor… Mas esse nunca chegou nem ao esboço…
Passei o dia com uma dor nas pernas horrÃvel, não sei de onde vem, cheguei em casa com um tempo de chuva (mas não choveu) e tentei sentar no computador pra fazer alguma coisa, mas a dor piorou e eu deitei e coloquei as pernas pro alto… aliviou e tentei voltar aqui. Não deu certo de novo. Estava de novo brigando com meu portfólio (é uma lenda já) e voltei a deitar.
Deitado eu pensei como o corpo da gente é. Ele queria descansar, eu não, e ele me fez deitar e descansar, daà pensar… E fui pensar no esboço de conto mais bem formado, outro que começou no ônibus.
Foi a primeira boa idéia depois de um ano de calmaria ou brisas leves, estava ouvindo pela vigésima vez em três dias, talvez, o novo álbum da Tarja Turunen, a faixa My Little Phoenix… e tive uma inspiração. Mas era só uma caracterÃstica de um personagem: sem história, sem nada. Era uma personagem pelada.
Eu já tinha a Kalevala. Mas só comecei a ler essa semana (esse personagem já tem um mês no mÃnimo que fermenta na minha cabeça) e o primeiro capÃtulo me inspirou, me deu mais peças, me deu a situação.
A dor na perna, o descanço forçado e um banho foram o rejunte.
Sentei e escrevi. E ficou diferente do que costumo fazer, ficou bonito. Mas ainda falta o perÃodo de repouso que eu sempre dou aos meus contos antes de espalhar, então, esperem um tempo. Provavelmente eu só o divulgue com o Vento Gelado, o projeto que eu não expliquei ainda.
Bem, basicamente será um site de contos, com divulgações periódicas (não decidi ainda o perÃodo: quinzema, semana ou mês). Lançamento previsto para março, se tudo der certo…
Solid ink
from Neil Gaiman’s Journal
Blah.
Estou cansado e com sono.
E comecei o ano frustado, meu layout de portfólio, que era pra ter lançado dia 31… mas nada funcionava no Internet Explorer (vai inventar de colocar um monte de firula, um navegador desse nÃvel não aceita)… então vou colocar no ar uma versão temporária, mais simples. E vou me dedicar a outros projetos mais urgentes. =)
“Meu distúrbio, não diagnosticado pelos mais renomados especialistas, não aceito pelos filósofos e religiosos, torna insuportável a minha vida. Todos à minha volta temem a morte, eu temo o nascimento. Devo explicar a minha situação, porque não tenho amigos que saibam dela e pretendo terminar a minha vida de uma forma que me seja familiar […]