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17
Nov
2009

Falando sozinho

Eu tento ser como um robô. Neste momento esta emoção é vantajosa, libere-a. Neste outro momento nada precisa ser feito, então vamos renovar os hormônios da tristeza liberando os antigos, é um dia de se enclausurar.

Eu tento ser um robô. Tenho um plano, tenho metas, tenho caminhos e uma estratégia.

Robô. Palavras não são ditas porque são espontâneas, existem palavras por trás de palavras, e outras tantas dentro delas: ouça ao contrário, inverta, ouça pulando sílabas e intercalando-as. Mais e mais a ser dito, camada sob camada. Comunicação cebola.

Robô. Reprima o que não nos ajuda a seguir pelo objetivo.

Robô. Lógica. Praticidade. Pé no chão. Frieza.

Mas bateria acaba… não, não são hormônios tristes. É ser humano, emoções, sentimentos, mortabilidade.

Não trace estratégias, seduza-me a apoiar-te, não com lógica, com prazer.

Se o medo é de cair no poço da loucura tenha raízes onde loucura nenhuma alcança. Sentimentos, coração.

E não ser completamente lógico é compreensível, logicamente. Ser homogêneo é uma vulnerabilidade.

No abismo da loucura eu já caí, mas não é abismo simplesmente, é oceano, o mesmo onde começou a vida.

A lógica tentando medir e mensurar o instinto. Ai! Aquele conselho de caçar o instinto da lógica, não a lógica do instinto. Eu não sei como começar.

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13
Dec
2010

Daniel E.

“Meu distúrbio, não diagnosticado pelos mais renomados especialistas, não aceito pelos filósofos e religiosos, torna insuportável a minha vida. Todos à minha volta temem a morte, eu temo o nascimento. Devo explicar a minha situação, porque não tenho amigos que saibam dela e pretendo terminar a minha vida de uma forma que me seja familiar […]

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