Nov
2009
Falando sozinho
Eu tento ser como um robô. Neste momento esta emoção é vantajosa, libere-a. Neste outro momento nada precisa ser feito, então vamos renovar os hormônios da tristeza liberando os antigos, é um dia de se enclausurar.
Eu tento ser um robô. Tenho um plano, tenho metas, tenho caminhos e uma estratégia.
Robô. Palavras não são ditas porque são espontâneas, existem palavras por trás de palavras, e outras tantas dentro delas: ouça ao contrário, inverta, ouça pulando sÃlabas e intercalando-as. Mais e mais a ser dito, camada sob camada. Comunicação cebola.
Robô. Reprima o que não nos ajuda a seguir pelo objetivo.
Robô. Lógica. Praticidade. Pé no chão. Frieza.
Mas bateria acaba… não, não são hormônios tristes. É ser humano, emoções, sentimentos, mortabilidade.
Não trace estratégias, seduza-me a apoiar-te, não com lógica, com prazer.
Se o medo é de cair no poço da loucura tenha raÃzes onde loucura nenhuma alcança. Sentimentos, coração.
E não ser completamente lógico é compreensÃvel, logicamente. Ser homogêneo é uma vulnerabilidade.
No abismo da loucura eu já caÃ, mas não é abismo simplesmente, é oceano, o mesmo onde começou a vida.
A lógica tentando medir e mensurar o instinto. Ai! Aquele conselho de caçar o instinto da lógica, não a lógica do instinto. Eu não sei como começar.