Mar
2010
Camões
Tem uma lenda sobre o autor dOs LusÃadas que talvez seja menos que isso, realidade.
Enquanto escrevia sua obra-prima, enquanto vivia no Oriente, se apaixonou por Dinamene, uma chinesa. Mas numa viagem o navio naufragou, ela não sabia nadar, ele preferiu salvar seu poema, nadando com um só braço e com outro enguerdo-o para mantê-lo seco, ela se afogou, morreu.
Depois disso escreveu poemas sobre o amor, sobre sua amada.
Também achei uma suposta carta que o poeta escreveu antes de morrer. Vejam como, talvez, ele termina a carta:
Estes meus últimos anos foram amargurados pela doença e pela miséria, e assim foi a minha vida, cheia de aventura e desgraça, mas o certo é que foi um grande poeta, fiz o que sempre quis e não me arrependo de nada.
A veracidade dela não importa, já que só ilustra o que digo.
Fez tantos sacrifÃcios para viver como queria, se ofereceu à miséria pela aventura, à doença pela experiência. Para mim ele não é só um grande poeta, é um grande homem.
É dos poucos a quem dedico admiração (que só dou a quem pode fazer sacrifÃcios por algo maior que o amor, o bom-senso e o conforto).