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13
Nov
2009

Camponeses e reis

Um dia, o rei e sua comitiva entraram numa pequena aldeia. Muito excitados pela casual visita real, os habitantes se reuniram na praça principal para ver o monarca. Depois de uns minutos, um camponês ofereceu ao rei um copo de água. O governante tomou o recipiente da mão do homem esfarrapado, bebeu a água de um gole só e ordenou seu séquito a continuar.

– Que tristeza ver a tamanha falta de modos! – disse Nasrudin, cavalgando ao lado do rei.

– Me surpreendes, mulá – disse o rei. – Normalmente defendes os desvalidos.

– Refiro-me a vossos modos, Majestade.

– Meus modos são impecáveis. Desde quando um grande homem como eu está obrigado a agradecer a um camponês por um copo de água?

РDesde o momento em que, sem servos como ele, ṇo haveria nenhum grande homem como o senhor.

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13
Dec
2010

Daniel E.

“Meu distúrbio, não diagnosticado pelos mais renomados especialistas, não aceito pelos filósofos e religiosos, torna insuportável a minha vida. Todos à minha volta temem a morte, eu temo o nascimento. Devo explicar a minha situação, porque não tenho amigos que saibam dela e pretendo terminar a minha vida de uma forma que me seja familiar […]

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