Blog

16
Mar
2010

Camões

Tem uma lenda sobre o autor dOs Lusíadas que talvez seja menos que isso, realidade.

Enquanto escrevia sua obra-prima, enquanto vivia no Oriente, se apaixonou por Dinamene, uma chinesa. Mas numa viagem o navio naufragou, ela não sabia nadar, ele preferiu salvar seu poema, nadando com um só braço e com outro enguerdo-o para mantê-lo seco, ela se afogou, morreu.

Depois disso escreveu poemas sobre o amor, sobre sua amada.

Também achei uma suposta carta que o poeta escreveu antes de morrer. Vejam como, talvez, ele termina a carta:

Estes meus últimos anos foram amargurados pela doença e pela miséria, e assim foi a minha vida, cheia de aventura e desgraça, mas o certo é que foi um grande poeta, fiz o que sempre quis e não me arrependo de nada.

A veracidade dela não importa, já que só ilustra o que digo.

Fez tantos sacrifícios para viver como queria, se ofereceu à miséria pela aventura, à doença pela experiência. Para mim ele não é só um grande poeta, é um grande homem.

É dos poucos a quem dedico admiração (que só dou a quem pode fazer sacrifícios por algo maior que o amor, o bom-senso e o conforto).

Discussão



Portfólio

Blog

13
Dec
2010

Daniel E.

“Meu distúrbio, não diagnosticado pelos mais renomados especialistas, não aceito pelos filósofos e religiosos, torna insuportável a minha vida. Todos à minha volta temem a morte, eu temo o nascimento. Devo explicar a minha situação, porque não tenho amigos que saibam dela e pretendo terminar a minha vida de uma forma que me seja familiar […]

continue lendo

Trançados