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A Fênix esperou até hoje.

Eu li um conto do Sphynx hoje a tarde e fiquei pensativo… lembrando da época que eu escrevia mais. Estou com uma biblioteca inteira de idéias na cabeça, um monte de folhas de rascunho e esboços, mais um tanto de contos para serem revisados.

Hoje fiquei pensando durante o caminho pra casa sobre um conto que eu tenho idéia de escrever há muito tempo, sobre bloqueio de escritor… Mas esse nunca chegou nem ao esboço…

Passei o dia com uma dor nas pernas horrível, não sei de onde vem, cheguei em casa com um tempo de chuva (mas não choveu) e tentei sentar no computador pra fazer alguma coisa, mas a dor piorou e eu deitei e coloquei as pernas pro alto… aliviou e tentei voltar aqui. Não deu certo de novo. Estava de novo brigando com meu portfólio (é uma lenda já) e voltei a deitar.

Deitado eu pensei como o corpo da gente é. Ele queria descansar, eu não, e ele me fez deitar e descansar, daí pensar… E fui pensar no esboço de conto mais bem formado, outro que começou no ônibus.

Foi a primeira boa idéia depois de um ano de calmaria ou brisas leves, estava ouvindo pela vigésima vez em três dias, talvez, o novo álbum da Tarja Turunen, a faixa My Little Phoenix… e tive uma inspiração. Mas era só uma característica de um personagem: sem história, sem nada. Era uma personagem pelada.

Eu já tinha a Kalevala. Mas só comecei a ler essa semana (esse personagem já tem um mês no mínimo que fermenta na minha cabeça) e o primeiro capítulo me inspirou, me deu mais peças, me deu a situação.

A dor na perna, o descanço forçado e um banho foram o rejunte.

Sentei e escrevi. E ficou diferente do que costumo fazer, ficou bonito. Mas ainda falta o período de repouso que eu sempre dou aos meus contos antes de espalhar, então, esperem um tempo. Provavelmente eu só o divulgue com o Vento Gelado, o projeto que eu não expliquei ainda.

Bem, basicamente será um site de contos, com divulgações periódicas (não decidi ainda o período: quinzema, semana ou mês). Lançamento previsto para março, se tudo der certo…

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13
Dec
2010

Daniel E.

“Meu distúrbio, não diagnosticado pelos mais renomados especialistas, não aceito pelos filósofos e religiosos, torna insuportável a minha vida. Todos à minha volta temem a morte, eu temo o nascimento. Devo explicar a minha situação, porque não tenho amigos que saibam dela e pretendo terminar a minha vida de uma forma que me seja familiar […]

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